O que significa ser fluente em inglês?
Ser fluente em inglês é um dos grandes objetivos de muitos brasileiros. E não há saída fácil: é preciso organizar um bom plano de estudos e mergulhar no idioma para que os resultados venham. Mas, depois de meses ou anos, vários estudantes se veem em uma encruzilhada, sem saber dizer com certeza se estão no nível de inglês avançado ou se são fluentes.
Vamos acabar de vez com essa dúvida!
Como os níveis de inglês são organizados?
Uma das melhores formas de entender o progresso no aprendizado do inglês é utilizar o Common European Framework of Reference for Languages (CERF). O padrão divide o conhecimento de inglês em 16 níveis diferentes, agrupados em 3 divisões:
Níveis A1 e A2
Os primeiros degraus da escada de aprendizado do inglês englobam os estudantes iniciantes e de nível de inglês básico. Os estudantes no nível A1 têm seus primeiros contatos com a língua inglesa e já começam a construir um vocabulário básico, aprendendo as principais palavras utilizadas no cotidiano.
Os estudantes do nível A2 já começam a ter contato com a gramática da língua inglesa e aprendem as estruturas básicas do idioma. É nesse momento que as interações simples em inglês começam a ser compreendidas mais facilmente.
Níveis B1 e B2
Estes dois níveis incluem as pessoas que já estudam inglês há algum tempo e encontram facilidade na comunicação em algumas situações. Os estudantes no nível B1, por exemplo, já conseguem conversar sobre assuntos do dia a dia, mas encontram dificuldades em conversas com temas mais variados.
Os estudantes no nível B2, ou “pós-intermediário”, já conseguem entender a maior parte dos textos e das conversas, além de ter uma boa base gramatical.
Níveis C1 e C2
Os níveis C1 e C2 são os níveis avançados do inglês. Os alunos que estão neste ponto do processo de aprendizagem já têm um domínio bastante completo do idioma e conseguem se comunicar claramente em praticamente todas as situações.
O nível C1 engloba os alunos que já são capazes de entender textos longos e difíceis, além de reconhecer significados implícitos. Eles conseguem expressar suas ideias de forma bastante espontânea, além de conseguir usar expressões idiomáticas com flexibilidade, considerando o contexto social.
O nível C2, ou “pós-avançado” inclui os estudantes capazes de se expressar com precisão, fluência e diferenciando tons tênues de significado. Eles também são capazes de resumir informações de forma concisa tanto por escrito quanto pela fala.
O que realmente significa ter fluência em inglês?
Não é nada incomum encontrar brasileiros estudantes de inglês que descrevem a fluência no idioma como a capacidade de entender e se expressar como se fosse uma pessoa nativa. Essa concepção normalmente envolve a abrangência do vocabulário adquirido, grandes habilidades gramaticais e minimização de sotaque.
A fluência no inglês, de acordo com o próprio CERF, não se trata de um domínio completo do idioma, mas sim da capacidade do uso funcional da língua.
Saber usar perfeitamente todas as construções gramaticais, conhecer palavras dos mais variados contextos e ter uma pronúncia impecável não são pré-requisitos para a fluência no inglês. Ser capaz de entender o que é dito e se expressar de forma clara é muito mais importante.
Quando podemos considerar que somos fluentes?
Começar a descrever as próprias habilidades no idioma como “fluência” é um ato que envolve um certo nível de coragem. É comum ficar apreensivo e ter dúvidas, mas não podemos deixar o medo afetar essa decisão.
Você mesmo deve avaliar quais são suas maiores dificuldades no idioma e se elas são reais impeditivos para o seu uso do idioma de forma eficaz.
Se você é capaz de se expressar de forma clara e entender o que é dito na maior partes das situações, talvez seja hora de dar esse título tão merecido para sua conquista! A dica aqui é analisar com calma e objetividade.
Sotaque X fluência – Qual é a relação entre eles?
Estudantes brasileiros de inglês costumam relacionar o conceito de fluência diretamente a uma pronúncia perfeita. Mas sotaques são parte de todos os idiomas e não há motivo algum para se limitar por conta deles.
Trabalhar nossas habilidades de speaking é importante. Afinal, ser entendido é essencial para o uso funcional da língua inglesa. Mas existem dezenas de sotaques diferentes no mundo e eles não costumam ser impeditivos para uma comunicação efetiva.
Superando o medo de falar inglês
Parte do receio de se entitular como “fluente em inglês” também se relaciona com dificuldades na pronúncia, seja por medo ou falta de prática. Um estudante pode ler e ouvir coisas em inglês sem qualquer problema, ao mesmo tempo que encontra grandes barreiras na hora de manter uma conversa no idioma.
Superar esse medo é um processo bastante único para cada aluno, mas é possível afirmar de maneira geral que uma das melhores formas de deixar essa dificuldade de lado é praticando. Falar inglês com amigos, professores e familiares oferece a oportunidade de melhorar e muito suas habilidades em um curto período de tempo.
É por isso que a EF English Live oferece não só atividades interativas e materiais de estudo para todos os 16 níveis de inglês, mas também aulas de conversação em grupo e particulares. Você pode falar com professores de todos os lugares do mundo diretamente no seu celular, tablet ou computador, assim como aprender junto de colegas do mesmo nível que o seu, também de diversas nacionalidades
Comemore suas vitórias!
O processo de aprendizado do inglês é uma jornada cheia de desafios e chegar à fluência é uma grande conquista.
Mas, mesmo se você ainda estiver um pouco distante desse ponto, lembre-se de comemorar as pequenas vitórias do dia a dia. Consenguir entender um diálogo em um filme sem precisar de legendas ou pronunciar alguma palavra difícil pela primeira vez são exemplos de pequenas conquistas que vão deixar você cada vez mais perto do seu objetivo.
Keep practicing! You will get there 🙂